quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Fora de Moda

"Noite de sábado. Música alta. Amigos. Diversão. E muita, muita bebida.
Não é que eu esteja querendo defender o sexo feminino só porque quem vos fala é mulher. Mas, vocês terão de concordar comigo quando digo que é da natureza dos homens serem infantis.
Imaginem agora, o que acontece quando somamos um homem e vários amigos com bebida alcoólica. É uma equação matemática simples, daquelas que ninguém precisaria ser um expert no assunto números, para resolver. Só precisaria entender estes complexos seres condicionados a tanta babaquice.
Em geral, são gentis e prestativos. Até que, encontram os amigos... Viram palhaços, competem entre si para ver quem é o mais forte, mais corajoso; e como se não bastasse, parece que abastecem o cérebro com álcool. Tornam-se primatas violentos.
Basta um olhar meio desafiador, um empurrãozinho inocente, para partirem para a agressão; tanto física quanto verbal.
Brigam, xingam-se, acabam parando no hospital, recuperam-se, ficam com mais raiva ainda e o ciclo de violência reinicia... Os 'amigos' decidem ser mais ignorantes ainda e compram a briga. Resultado: um bando de homo-sapiens lutando sem motivos.
Quando, - desculpem pela minha ingenuidade - um simples com licença ao invés de um empurrão, bastaria. Um obrigado para alguém que cedeu um espaço na multidão. E se caso, pisou ou empurrou alguém, um pedido de desculpas...
Mas, pelo jeito estas palavras mágicas já saíram de moda faz tempo.
A moda agora é regredir, voltar ao tempo, tornar-nos brancos e índios logo que a América foi descoberta; todos falam, ninguém se entende.
Desculpa, mas se for assim eu estou fora de moda. E você?!"

(Texto produzido em aula)

2 comentários:

  1. tenho que discordar, nao pq sou homem, da sua colocação, de fato muito ingenua e generalizada. Mas é uma opinião :)

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    1. Fico muito feliz porque as coisas aí pelos teus arredores não acontecem assim... Quero mais milagres desse tipo por aqui ;)

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Publicar um texto é um jeito educado de dizer “me empresta seu peito porque a dor não tá cabendo só no meu”. (Tati Bernardi)