segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Encontro

Eu simplesmente soube, no exato momento, que era você. Tudo ganhou outro sentido, outra forma de ver, amar e sentir. Me perdi e, finalmente me encontrei... em teus olhos, na tua covinha, no teu sorriso, nos teus beijos, no teu toque, no teu cheiro, na tua voz, no teu jeito de me olhar, no teu jeito de segurar minha mão e me abraçar. No som da tua guitarra, na tua cara de sono as 5 horas da manhã. No teu jeito todo especial e único de me tratar. Nas coisas que tu diz só pra me alegrar, na confiança e na segurança que tu me passa, mesmo sem saber. Quando diz que me ama, realmente sinto que é de verdade.


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Subterfúgio

Amor. Amor. Amor. Amor... A única coisa sobre a qual sei falar, não é mesmo?! Estou no escritório, e ao invés de estar trabalhando, estou aqui, postando. Imagina se meu paitrão me pega com essa página aberta?!, não quero nem pensar. Olho para a tela, nem sei por onde devo começar, são tantas coisas a dizer. Lá fora, passarinhos cantam; ouço o assobio do vento. As frutas maduras tagarelam em baixo da árvore, que tenta, sem sorte, nos conceder um pouco de sombra. (...) Pego o jornal, leio meu signo e nele diz que devo expressar todos os pressentimentos que terei durante o dia, que nada deverá ficar guardado só para mim. Paro por um instante e fico escutando os sons que estão presentes aqui... Cbjr no Media Player, o som do trabalho que vem da produção, e o meu coração; batendo cada vez mais forte, acelerado. As horas passam vagarosamente, quando o que eu mais quero é que o tempo passe tão depressa que o relógio finalmente quebre, e enfim pare de vez. Seria bom poder pará-lo no instante que queremos, e depois só prosseguir dali mesmo. Ah, era tudo o que precisava; um meio de escapar através do tempo! Porém, não é assim que funciona. Temos que aprender a viver cada momento, por mais insignificante que seja. Porque realmente, o tempo não volta.
Publicar um texto é um jeito educado de dizer “me empresta seu peito porque a dor não tá cabendo só no meu”. (Tati Bernardi)