quinta-feira, 10 de novembro de 2011

A Caminho da Evolução

A palavra lixo deriva dos termos em latim, “lix” e “lixare”, que significam: cinzas, polir, e desbastar. O lixo seria então, a sujeira, os restos, imundície, coisa ou coisas inúteis, velhas e sem valor. 
A todo instante, milhares de pessoas produzem toneladas de lixo e não são capazes de ver os danos que isso causa a elas. Em casa, todos se preocupam em ter os móveis mais confortáveis, tudo organizado, limpo, arrumado... Preocupam-se em transformá-la em um ambiente aconchegante e acolhedor, a isso, damos o nome de lar. Então, questiono: por que não ter a mesma preocupação com o mundo, sendo ele, também, o nosso lar? Nas escolhas, nos ensinam como devemos nos comportar, sendo educados, respeitando os demais, que “bullying” é errado... Mas será que não estamos cometendo um certo “bullying” contra o planeta? Será que não estamos nos comportando mal, desrespeitando-o? Vemos, diariamente, várias notícias sobre esse assunto, seja na TV, nos jornais, nas rádios, em revistas, sites... Recentemente, Hermes Aquino, em seu texto, “Lixão de Casa”, afirmou o seguinte: “Somos verdadeiras usinas de lixo. Um lixo que (acredite) nos custa os olhos da cara.” A mídia está enfatizando, cada vez mais, que precisamos nos conscientizar. Está usufruindo da influência que tem sobre as pessoas para alertá-las de que depois pode ser tarde demais. 
Todos precisam entender que, principalmente, nesse caso, o problema de um é problema de todos. Ou o lixo que eu produzo hoje, não afetará a vida de alguém mais tarde?! A sociedade precisa ser reeducada urgentemente. O grande erro começa em casa, quando os pais acreditam que o dever de educar seus filhos sobre esse e outros assuntos, não é deles, e sim da escola. Pais, cuidado com isto: A escola ensina, mas quem educa é a família! Se as pessoas, ao menos, separassem o lixo da maneira que separam sua roupas, seja por tonalidade de cor ou tamanho; sua meias, calcinhas, cuecas, sutiãs, cada um disposto em diferentes gavetas... O que custa fazer o mesmo com o lixo? Muitos restos orgânicos que poderiam virar adubo estão se misturando com restos de plástico, garrafas pet, vidros, papéis, que poderiam dar origem a outras novas coisas. Claro, mais tarde virariam lixo novamente. Mas e se reciclássemos o material já reciclado? Assim, estaríamos ‘brincando’ com o lixo, ajudando a Mãe Natureza e não criando mais e mais toneladas desse grande problema. Sabemos, lógico, que não é algo que vamos conseguir exterminar de vez. O lixo, nada mais é do que a consequência da evolução de uma sociedade consumista... Agora, o que fazer com ele, decidir que caminhos traças para seguir em busca da melhoria de vida e da saúde, tanto do planeta, como da sociedade, são características de uma evolução social, de uma conscientização sobre a realidade do mundo em que vivemos hoje. E quando aprendermos a diferenciar tais coisas e seguirmos esses caminhos, para tornar o mundo o mais parecido possível com nosso lar, estaremos mais perto dessa evolução que falo. E isso, é dever e também direito de todos. Dever de cuidar de seu próprio lar e direito de exigir dos demais um lugar limpo e bem cuidado para viver.
Hermes Aquino questiona o seguinte: “Como frear esta tendência se ela abre frentes de trabalho e gera muitos lucros? Lucratividade e emprego são justificativas quase imbatíveis, já comecei a orar.” E depois, complementa: “É preciso encontrar um denominador comum em que as partes envolvidas (incluindo eu e você) cheguem a uma solução que alforrie nosso planeta, de transformar-se num grande lixão.” E você, que caminho irá tomar, o do lixão ou o da evolução?

(Texto produzido em aula)

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