sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Subterfúgio

Amor. Amor. Amor. Amor... A única coisa sobre a qual sei falar, não é mesmo?! Estou no escritório, e ao invés de estar trabalhando, estou aqui, postando. Imagina se meu paitrão me pega com essa página aberta?!, não quero nem pensar. Olho para a tela, nem sei por onde devo começar, são tantas coisas a dizer. Lá fora, passarinhos cantam; ouço o assobio do vento. As frutas maduras tagarelam em baixo da árvore, que tenta, sem sorte, nos conceder um pouco de sombra. (...) Pego o jornal, leio meu signo e nele diz que devo expressar todos os pressentimentos que terei durante o dia, que nada deverá ficar guardado só para mim. Paro por um instante e fico escutando os sons que estão presentes aqui... Cbjr no Media Player, o som do trabalho que vem da produção, e o meu coração; batendo cada vez mais forte, acelerado. As horas passam vagarosamente, quando o que eu mais quero é que o tempo passe tão depressa que o relógio finalmente quebre, e enfim pare de vez. Seria bom poder pará-lo no instante que queremos, e depois só prosseguir dali mesmo. Ah, era tudo o que precisava; um meio de escapar através do tempo! Porém, não é assim que funciona. Temos que aprender a viver cada momento, por mais insignificante que seja. Porque realmente, o tempo não volta.

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Publicar um texto é um jeito educado de dizer “me empresta seu peito porque a dor não tá cabendo só no meu”. (Tati Bernardi)